quinta-feira, 22 maio 2025

Suspeita de gripe aviária em ave silvestre é investigada em Garopaba

Caso envolve um quero-quero de vida livre; Serviço Veterinário Oficial também apura suspeita em granja no Oeste do Estado.
Foto: Bernardo Roessler
Foto: Bernardo Roessler

O Serviço Veterinário Oficial (SVO) investiga um caso suspeito de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma ave silvestre do tipo quero-quero, em Garopaba. A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quarta-feira (21). A suspeita foi registrada na plataforma oficial de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves.

Segundo o Mapa, a ave vivia livre na natureza. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) não se manifestou publicamente até o momento.

Além da ocorrência em Garopaba, o Estado também apura uma suspeita de gripe aviária em uma granja comercial de Ipumirim, no Oeste catarinense. A investigação neste caso teve início no domingo (18), e os laudos laboratoriais ainda não têm data definida para divulgação.

O cenário atual é considerado de atenção máxima pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e pela Cidasc. A preocupação se dá em função da importância econômica e social da avicultura para Santa Catarina. Conforme a evolução dos casos, novas medidas podem ser anunciadas para proteger a produção estadual e preservar as relações comerciais com países importadores.

Diante do avanço da gripe aviária no país, Santa Catarina proibiu a entrada de aves e ovos provenientes de 12 municípios do Rio Grande do Sul: Cachoeirinha, Canoas, Capela Santana, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Triunfo. A medida está prevista na portaria MAPA nº 795, que declarou emergência zoossanitária em função do risco sanitário.

O primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil foi confirmado em Montenegro (RS) na quinta-feira (15). Desde então, autoridades sanitárias intensificam o monitoramento para evitar a disseminação da doença.

O que diz a Prefeitura de Garopaba

A Secretaria de Agricultura e Pesca de Garopaba se reuniu na manhã desta quarta-feira (21) com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) para discutir o caso suspeito de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma ave silvestre no município, informado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo o secretário de Agricultura e Pesca, Fabiano Vieira, o caso investigado é em uma ave quero-quero de vida livre, que foi vista por um morador em uma propriedade localizada no bairro Encantada, que não teve contato com o animal. A CIDASC garantiu que não há risco de contágio humano e que, agora, a expectativa é pelo resultado da análise. 

“É um procedimento padrão realizado para garantir a segurança da avicultura em toda Santa Catarina. A CIDASC tem monitorado de perto todas as ocorrências no estado e explicou que o nosso município não apresenta grandes riscos de disseminação da doença, pois não há registro de criação de aves para venda. Seguimos aguardando a análise”, destaca Fabiano. 

A Vigilância Epidemiológica de Garopaba foi notificada do caso suspeito na tarde desta quarta-feira (21). 

Com informações do NSC Total.

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