quinta-feira, 13 fevereiro 2025

Greve na Celesc: Funcionários Protestam Contra Nova PLR

Paralisação começou nesta segunda-feira (12), e apenas serviços de urgência e emergência serão mantidos.
Foto: Redação Garopaba.SC

Os trabalhadores da Celesc, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica em Santa Catarina, entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira, 12 de agosto. A paralisação foi motivada por uma proposta da empresa para mudar a forma de pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que, de acordo com os sindicatos, favorece engenheiros em detrimento das demais categorias de trabalhadores.

Segundo a Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel), a greve foi decidida após um longo processo de negociações com a diretoria da Celesc, que os sindicatos acusam de negligência. A principal queixa é de que a proposta da empresa altera a distribuição dos valores da PLR, beneficiando um pequeno grupo de engenheiros e prejudicando outras categorias, principalmente aquelas que recebem salários mais baixos.

Motivos da greve e críticas dos sindicatos

A proposta atual da Celesc para a distribuição da PLR foi o estopim para a greve. Os trabalhadores afirmam que o problema não é o montante a ser distribuído, mas a forma como a empresa propõe dividir esses valores. De acordo com os sindicatos, a nova metodologia cria uma disparidade, oferecendo vantagens significativas aos engenheiros, enquanto outras categorias, como técnicos e administrativos, seriam prejudicadas.

Os sindicatos também apontam que a mudança fere direitos adquiridos pelos trabalhadores ao longo dos anos e desrespeita o princípio de igualdade que deve nortear a distribuição dos lucros da empresa. Durante as negociações, os sindicatos insistiram que a PLR deveria ser distribuída de forma justa, levando em consideração o esforço e o compromisso de todos os trabalhadores, independentemente de sua função ou salário.

Serviços de urgência e emergência mantidos durante a greve

Apesar da greve, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Florianópolis e Região garantiu que os serviços de urgência e emergência serão mantidos, para que a população não seja afetada em casos críticos. Isso inclui o atendimento a situações como queda de energia em hospitais, escolas, e outros serviços essenciais. A manutenção desses serviços tem como objetivo assegurar o mínimo de impacto à sociedade enquanto as negociações seguem em andamento.

A greve deve continuar até que a diretoria da Celesc apresente uma nova proposta que seja considerada justa pelos sindicatos e que contemple as reivindicações dos trabalhadores. A expectativa é que a empresa reveja sua posição e promova um diálogo mais aberto e equitativo com as representações sindicais.

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