quarta-feira, 4 dezembro 2024
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Greve dos Professores em Santa Catarina Mantém Força com 30% de Adesão

Via SINTE/SC

Os professores da rede estadual de Santa Catarina continuam em greve desde a última terça-feira (23), com 30% do corpo docente participando ativamente da paralisação. A greve, coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), surge em resposta às demandas por melhores condições de trabalho e reajustes salariais adequados.

Segundo Evandro Accadrolli, coordenador do Sinte, a situação é crítica especialmente para os 32 mil professores em regime temporário, que enfrentam períodos de desemprego devido à falta de concursos públicos regulares e atrasos nas convocações. “Esses contratos temporários, que vão de fevereiro a dezembro, deixam muitos educadores desempregados por dois a três anos,” explicou Accadrolli, destacando as dificuldades causadas pela falta de estabilidade no emprego.

A greve, que afeta mais de 500 mil estudantes atendidos por 43.766 trabalhadores contratados, chama atenção para a urgência de um novo concurso público, a eliminação do desconto de 14% sobre as aposentadorias, e um reajuste salarial significativo. Os professores também exigem a garantia da hora-atividade, que é essencial para o planejamento e a correção de atividades escolares fora do horário de aula.

Outras reivindicações incluem a descompactação da tabela salarial, permitindo que os salários reflitam adequadamente a posição, a formação e o tempo de serviço dos profissionais da educação, além de mais investimentos nas infraestruturas das escolas.

“A descompactação da tabela salarial e o investimento em infraestrutura escolar são cruciais para valorizar a educação e garantir que os professores possam oferecer o melhor ensino possível aos nossos jovens,” acrescentou Accadrolli.

O movimento grevista, que já ganhou considerável tração entre os educadores, destaca a necessidade de uma resposta rápida e efetiva por parte do governo estadual para atender às demandas da categoria e evitar um impacto prolongado na educação dos alunos catarinenses. As negociações continuam em andamento, com a esperança de que uma resolução possa ser alcançada em breve para retomar as atividades educacionais normais.

Via SINTE/SC

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