quarta-feira, 4 dezembro 2024
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Armandinho Defende Tombamento de Praias em Garopaba e Critica Loteamentos

Cantor gaúcho expressa preocupação com preservação ambiental e condena urbanização descontrolada.
Foto: Reprodução Redes Sociais/Armandinho

Durante participação no podcast @podpeixe, o cantor Armandinho, que possui casa em Santa Catarina, fez fortes críticas à urbanização excessiva e à construção de empreendimentos imobiliários em áreas naturais de Garopaba e região. Armandinho destacou a importância de preservar as praias do Silveira em Garopaba e do Rosa em Imbituba, sugerindo que essas áreas deveriam ser tombadas para proteger sua beleza natural.

Armandinho, conhecido por suas letras que exaltam a natureza, foi enfático ao expressar sua preocupação com os novos loteamentos nas praias, classificando-os como “burrice”. Para o cantor, essas intervenções são impulsionadas por pessoas “cafonas” com dinheiro, que desejam morar “dentro d’água”, ignorando o fato de que a natureza é maior que tudo e que, eventualmente, irá “buscar” o que lhe pertence.

Ele também ressaltou que, apesar de já ter visitado muitos destinos paradisíacos ao redor do mundo, as paisagens de Garopaba, especialmente a praia do Silveira e a praia do Rosa em Imbituba, são incomparáveis e devem ser preservadas.

A opinião de Armandinho encontrou eco no jornalista Cacau Menezes, que durante o programa Balanço Geral, concordou com a visão do cantor, afirmando que “praia não combina com ostentação, principalmente em Garopaba e assim tão perto do mar”. A publicação da entrevista no Instagram do @zimbaoficial gerou repercussão, com diversos comentários tanto apoiando quanto contestando as declarações de Armandinho.

As críticas do cantor ocorreram poucos dias após a repercussão de outro assunto polêmico: o condomínio Pôr do Sol, localizado nas proximidades da praia da Silveira, em Garopaba. O empreendimento, situado no primeiro morro do Capão, de frente para o banhado da Palhocinha, tem gerado preocupações entre moradores e entidades devido ao possível impacto ambiental causado pelas escavações e supressão da vegetação. Até o momento, poucas informações foram esclarecidas pelos órgãos competentes sobre o andamento da obra.

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