Em uma movimentação intensa que sacudiu a comunidade de Garopaba, o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE-SC) lançou uma operação investigativa nesta quarta-feira (22), visando esclarecer as circunstâncias envolvendo o desaparecimento de mais de duas mil cestas básicas, um caso revelado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Cestas Básicas no último ano.
Foco na Secretaria de Assistência Social
Centrando esforços na Secretaria de Assistência Social de Garopaba, auditores do TCE-SC mergulharam em uma profunda análise de documentos e iniciaram uma série de entrevistas com envolvidos para rastrear o paradeiro das cestas e desvendar possíveis atos de corrupção. A comunidade aguarda ansiosamente por respostas, enquanto a equipe do Tribunal trabalha contra o relógio para concluir as investigações até esta sexta-feira (24).
A situação ganha contornos mais graves com o envolvimento de outras esferas de fiscalização. A CPI das Cestas Básicas não só capturou a atenção do TCE-SC mas também motivou investigações por parte do Ministério Público e da Polícia Federal, destacando a gravidade das alegações de má gestão ou malversação de recursos destinados à assistência social.
Verificações e Depoimentos
Além das cestas básicas, os auditores estão analisando questões relacionadas com atrasos nos pagamentos do Programa Tarifa Zero. Conforme declarado pelos vereadores de Garopaba, Rogério Linhares e Juninho Gonçalves do PSD, e João Julião do MDB, a equipe de fiscalização tem um cronograma apertado para completar sua missão, prometendo trazer luz a esses temas críticos.
O TCE SC informa que a ação em Garopaba, “faz parte de uma fiscalização rotineira da Diretoria de Contas de Gestão, com o intuito de instruir processos dentro do tribunal”.
Enquanto isso, a população de Garopaba permanece vigilante, esperando que a operação do TCE-SC conduza à responsabilização dos envolvidos e ao estabelecimento de medidas mais robustas para a prevenção de futuros desvios. Este episódio sublinha a urgência de uma transparência aprimorada e de controles mais estritos sobre os fundos alocados para programas sociais vitais.